26 de janeiro de 2008

surpresa.

mensagem pro cara da revista do post anterior: a completa ausência do que se fazer não se aplica. santo andré é surpreendente, de maneira positiva. é deserta dentro de alguns limites, demarcados por

- um resort de primeiro mundo que aceita não-hóspedes em seus bares, piscinas, duchas e espreguiçadeiras (as únicas em três quilômetros de praia, diga-se de passagem);
- um restaurante sensacional de dois argentinos. na beira da praia, com boa música, almofadas espalhadas entre os coqueiros e uma pizza de beringela que deu água na boca só de lembrar;
- um entroncamento de rio/mangue/mar com direito a tartarugas marinhas;
- e uma arraial d'ajuda menos distante do que o imaginado, pronta pra te salvar de qualquer último desespero-crônico-de-vila-sem-contato-com-o-mundo. aquela rua do mucugê não perde a pose nem estando lotada de bares lotados de gringos.

e tudo isso iluminado pela luz da lua cheia, que desde domingo insitiu em nascer amarela de dentro do mar.

poético, não?

Um comentário: