marc foster.

que meu diretor favorito é o gondry eu já disse. mas hoje descobri que um filme que eu gosto demais é de um cara que já fez outros dois que eu também gosto muito [já citados aqui].

ladies and gentlemen, i give you marc foster:

1 - em busca da terra do nunca [2004]

2 - a passagem [2005]

3 - mais estranho que a ficção [2006]

4 - o caçador de pipas [2007]

move, motherfucker.

beatles.

outro dia me perguntaram qual é a minha música favorita dos beatles.
as quatro dessa semana:

1 - i've just seen a face

2 - something

3 - for no one

4 - we can work it out


semana que vem posto outras quatro.

cronograma.

cronograma de atividades:

1 - de dezessete de junho a vinte e sete de junho:

muse - showbiz (1999)

2 - de vinte e oito de junho a sete de julho:

muse - origin of simetry (2001)

3 - de oito de julho a dezoito de julho:

muse - absolution (2003)

4 - de dezenove de julho a vinte e nove de julho:

muse - black holes and revelations (2006)


e dia trinta vou pro rio.

pour me a cup of wine.

vezes quatro.

fleetwood mac.

agora no blog certo. quando eu era pequeno [ok, mais novo] tinha esse cêdê aqui em casa:



bem bacana, músicas legais, ouvia por osmose quando meu pai ligava o som alto. um belo dia, roubaram o som do carro com ele dentro [o cêdê, não meu pai], e ele [meu pai, não o som], muito triste, comprou esse daqui:




bem bacana também, mas ficou esquecido por uns anos aqui em casa. um belo dia comecei a ler a autobiografia do eric clapton, e uma de suas várias bandas foi formada com um tal de mick fleetwood e um outro tal de john mcvile. soou familiar, eu resgatei o cêdê aqui em casa e fiquei bastante feliz.

quatro músicas bacanas:

is there anybody going to listen to my story?

the girl effect.

muska [2].

tupiniquim [2].

tenho a sorte de ter nascido numa família que adora viajar. ou talvez isso não faz o menor sentido, porque se não o tivesse, talvez também não gostaria. de qualquer forma, quatro lugares que eu ainda tenho que conhecer no brasil:

1 - lençóis maranhenses, ma



2 - chapada diamantina, ba



3 - chapada dos guimarães, mt



4 - bonito, ms

tupiniquim.

aqui e aqui.

aposto que vai ser igual o ciência do sonho, do gondry. não vai estrear no brasil nunca.

preciso mudar pra cannes.

maya.

três fucking dê. e a quarta é o tempo de fato extenso que eu gastei pra fazer isso.

direção.

cresci vendo mtv. começei na época do gastão ultra grunge, cuca toda linda, massari, thunderbird, feijão e joão gordo. pra depois vir o disk e didi. não entrei na onda recente do overdrive, mas ainda gosto do top top e do mtv mais. eu sei que tem muita coisa ruim passando, mas é ali que minhas duas maiores paixões se encontram em uma bela invenção: videoclipe! e pra quem não se lembra, em épocas pré you tube, a mtv uhf era basicamente a única possibilidade de ver música. mas graças ao torrent, não preciso mais correr pra casa pra gravar clipe em fita vhs.

isso tudo pra falar: sou fissurado com videoclipes. fissurado em assistir, e fissurado com a vontade de fazer vários. algumas vezes, mais do que cinema (talvez pelo grau reduzido de utopia). e, coincidência ou não, é nesse mundo videoclípitico que o meu diretor favorito ganha mais destaque. ladies and gentlemen, i give you michel fucking gondry:

1 - "sugar water" (cibo matto)
2 - "come into my world" (kylie minogue)
3 - "star guitar" (the chemical brothers)
4 - "cellphone's dead" (beck)
5 - "dance tonight" (paul mccartney)
6 - "let forever be" (the chemical brothers)
7 - "human behavior" (björk)
8 - "fell in love with a girl" (the white stripes)

se der, com making of. pra entender a piração do camarada.

e é impossível escolher só quatro. se eu não tivesse optado por deixar de fora os filmes e curtas, ia ficar mais difícial ainda.

roteiro [2].

hoje eu resolvi que o charlie kaufman é o meu roteirista favorito. quer saber por quê?

1 - quero ser john malkovich (1999)

2 - adaptação (2002) *

3 - confissões de uma mente perigosa (2002) *

4 - brilho eterno de uma mente sem lembranças (2004)




* metalinguagem na veia.

igor breda.

quatro coisas que o harry fez na prova de estatística:









mentira, não vou contar.

clap.

"...so let me tell you 'bout the book that i've been reading, it's got all my favorite words...":

1 - Gibson;

2 - Fender;

3 - Sexo;

4 - Drogas.

sensual.

puliça.

curto e grosso. quatro coisas para não se fazer com um volante nas mãos:

1 - se embriagar.

2 - meter o pé no freio pro carro de trás bater.

3 - ficar dentro de trincheiras com árvores perto.

4 - chamar policial de puta.


não necessariamente nessa ordem. nem necessariamente no mesmo dia.

democracia.

não é novidade pra ninguém que, de um tempo pra cá, o acesso à tecnologia se difundiu bastante. não sei falar nenhum número exato, mas que é verdade, é. e dentro dessa democratização tecnológica, um aspecto que eu gosto de observar é a produção de vídeos. qualquer pessoa com uma câmera digital ou celular bacana pode baixar um programinha de edição e se aventurar no mundo audiovisual. exemplo maior é o nosso já criticado you tube. é vídeo que não acaba mais. isso tá rolando em vários níveis, e tem até produtora grande abrindo micro-filial com orçamentos e custos reduzidos só pra não perder a fatia de mercado que tava sendo abocanhada por produtores amadores. de certa forma, essa democratização é super postivia. com ela, o contato com os meios de realização é bem menos distante e utópico, e se dá em praticamente qualquer esquina. e sem ela, eu nunca teria minha própria câmera, por exemplo. mas igual o automóvel, o cinema e qualquer outro novo fenômeno social, agente precisa ter algumas ressalvas quanto à isso. quatro delas:

1 -

2 -

3 -

4 -

eu sei q o último é pré-democracia. mas é tosco demais pra ficar de fora.

muska.

quando eu tinha quatro anos, eu cantava por cima do vinil do triumvirat. quando eu tinha seis anos, eu imporava pro meu pai colocar a fitinha do genesis no carro. quando eu tinha sete anos, mamãe me colocou na aula de piano. quando eu tinha dez anos, papai me ensinou se a perpétua cheirasse no violão. quando eu tinha doze anos, mamãe me colocou na aula de guitarra. quando eu tinha treze anos, eu entrei sem ser convidado na minha primeira banda, e agente gostava muito de guns n' roses e de ramones. quando eu tinha quinze anos, eu entrei na aula de canto e montei uma banda de punk, e agente adorava blind pigs, street buldogs e outras bandas brasileiras com nome de bicho. quando eu tinha dezessete anos, eu entrei numa banda de jazz, e tinha saxofone e piano e era lindo. quando eu tinha dezoito anos, eu entrei na aula de violão clássico e foi cansativo, mas aprendi bastante. quando eu tinha dezenove anos, eu montei uma banda pra tocar músicas próprias com um amigo meu, e ela dura até hoje, e agente já tem umas 14 músicas não terminadas, não temos baterista e ensaiamos numa frequência de 3 ensaios por ano. quando eu ainda tinha dezenove anos, eu entrei na faculdade e inventei que tocava bateria pra entrar na turminha dos músicos, e agente montou uma banda do poder pra tocar led zeppelin. hoje em dia eu tenho vinte e dois anos, esqueci como que toca piano, estou esquecendo como tocar guitarra e continuo fingindo que toco bateria. mas gosto muito de ouvir música. as quatro bandas que eu mais tenho ouvido nesses dias:

1 - medeski, martin & wood. tem gente q chama de acid jazz. eu chamo de paraíso. absolutamente fodástico.

2 - soulive. jazz bacana, com bons teclados, bem funkeado. coisa de negão.

3 - juliette & the licks. da juliette lewis, a mallory knox do assassinos por natureza. som muito bom, muito surpreendente, muito criativo.

4 - fantomas. projeto que o mike patton do faith no more inventou pra ele poder pirar na batatinha. estranho no começo, mas depois fica muito bom.

marte ataca.

esses dias na hora do almoço me deu uma saudade enorme da gerais fm. pra quem não se lembra, a gerais era uma rádio do poder, que tocava jazz de meio dia às duas e rock bom o dia inteiro. aí veio a putaria das concessões que não respeitam a constituição (viva seu frank) e deu o 91,7 pra mix de cu é rola. 

anyway, na gerais tinha um programa chamado alto-falante, que hoje ainda sobrevive na tv cultura. o programa tinha muita coisa alt-neo-cult, mas o importante é que eles falavam coisas interessantes sobre rock. e o mais legal de tudo era a música de abertura. "pãpãpãpãpã... páá... pãpãpãpãpã.. páá..."

onomatopéias à parte, fui pesquisar pra descobrir que o nome da música era one armed scissor, de uma banda chamada at the drive in. ouvi muita coisa deles e pesquisei mais um pouco, pra descobrir que os donos da banda eram o vocalista e o guitarrista de nomes estranhos, e que eles tinham saído da banda pra formar uma outra de nome estranho também. daí o nome do post.

the mars volta é uma banda que transita entre um estilo que eu não sei dar nome e um outro que eu não sei se existe. à primeira ouvida o som incomoda, mas chama a atenção. e depois de umas quatro vezes, você descobre que eles são do capeta e tem muito a manha. o baterista destrói, os caras das guitarras fazem umas maluquices atonais do poder e o vocalista dá uns agudos cabulosos antes de sequer pensar em passar pra falsete. muito bom. de verdade. e melhor ainda quando você descobre que eles tão em forma demais pra sair de um jejum de dois anos e lançar um cêdê novo que dá gosto de ouvir. 

recomendo:

1 - De-Loused in the Comatorium (2003)

2 - Frances the Mute (2005)

3 - Amputechture (2006)

4 - The Bedlam in Goliath (2008)

internet.

produtoras de vídeo têm rotinas estranhas. você pode passar quatro dias inteiros sem almoço, sem banho e com pequenas pausas de quatro minutos para lanches e necessidades fisiológicas pra atender o pedido de um chefão da tim, por exemplo. mas também pode passar uma semana inteira sem precisar abrir sequer um programa de edição. e nessas semanas, minha maior distração tem sido achar coisas legais na internet. já descobri várias coisas interessantes, e selecionei quatro delas pra indicar aqui.

1 - del.icio.us - site de bookmarks online. o melhor é poder ver os bookmarks de pessoas que têm interesses semelhantes aos seus. muito bom, e responsável por quarenta por cento da distração que eu tenho quando estou na frente do computador.

2 - imdb - com os devidos créditos ao meu amigo bruno barroso. site com tudo sobre cinema e vídeo. e não subestime o "tudo" da última frase. responsável por mais quarenta por cento da minha diversão internética.

3 - stage6 - you tube dos deuses. ainda não tem muita coisa disponível, mas dá pra fazer download de tudo. e a melhor parte fica pro final: a resolução dos vídeos é de setecentos e vinte por quatrocentos e oitenta pra cima, com picos em mil novecentos e vinte por mil e oitenta (que, by the way, é resolução de tv digital). a do you tube é de trezentos e vinte por duzentos e quarenta.

4 - skreemr - seu iTunes tem poucas músicas? você nunca apertou jota no winamp porque consegue ver todas as músicas de sua playlist sem barra de rolagem? seus problemas acabaram. mptrês online de tudo que você conseguir imaginar.

e dá-lhe ociosidade.

ready, fight.

eu não vi clube da luta ontem, mas já vi umas douze vezes. e gostei do post do two n'aquelesdouze. então vai lá. quatro celebridades e/ou figuras históricas com quem eu gostaria de lutar:

1 - Yoko Ono.

2 - A mulher do Jack Nicholson no Iluminado. Redrum.

3 - Steven Spielberg.

4 - Gandhi. Copiado, mas a melhor resposta possível.

difícil pra caralho.

grammy winehouse.

na primeira vez que ouvi rehab no rádio, tinha certeza que aquilo era voz de negona. não era. mas não teve problema, porque ela foi reponsável pela melhor surpresa musical que tive nos últimos tempos. fiquei realmente impressionado com a qualidade das músicas e da voz daquela branquela magrela maluca tatuada. realmente completa. com direito a madrugadas bêbadas cheias de esparro. não por acaso ela ganhou tudo que dava ontem. só não vou contar o que porque foram cinco.

contagiante.

soltador de papagaios. (spoiler)

já tinha lido o livro e não tinha gostado. por quê? o trunfo maior de demostração da cultura afegã me pareceu fraco. e depois que o hassan perde a pureza e o amir agha vai pra terra da liberdade, o livro não teve elementos suficientemente dramáticos pra me segurar com tesão até o final. e como se não bastasse, esse tal final que atingi relutante teve surpresas que me pareceram forçadas. irmão bastardo? blé. tali(e?)bã pedófilo vingativo? blé. transforme isso num roteiro, junte com uma trilha sonora péssima e um ator que fica com umas expressões meio alegres depois de perder as pregas, e o resultado dificilmente vai ser satisfatório. salvo pela direção de arte, pela fotografia e pelo ritmo do marc forster. mas melhor mesmo é ver em busca da terra do nunca e mais estranho que a ficção.

surpresa dois.

por anos resisti aos carnavais mineiros. rock e cinema em belo horizonte sempre me pareceu mais interessante. parece até hoje. mas companhia significa muito mais. e pra quê belo horizonte, se eu posso rir demais em diamantina?

quatro velocidades do hit do meu carnaval:

1 - crééééééu...
2 - créu... créu...
3 - créu, créu, créu, créu
4 - créucréucréucréucréucréucréucréu

sorte que a quinta não dá pra escrever.

roteiro.

na hora de editar o visual do meu blog, não pensei duas vezes. tudo branco e cinza, com essa fonte bacana, imitando máquina de escrever. na hora foi intuitivo, mas quando parei pra pensar nos motivos, percebi que escolhi isso porque é nessa fonte que se escreve roteiro.
minha paixão por cinema é recente, tem só uns três anos. antes disso, o histórico de filmes que tinha visto era porcamente povoado pelos lançamentos que me atraiam pela capa uma vez a cada 2 meses na locadora ou pelo que ocasionalmente estava passando no horário em que eu estava no shopping. não obstante, a deliciosa sensação de segurar uma câmera é bem mais antiga, e eu lembro de sentir isso desde as mais remotas festas de família.

mas nesses últimos três anos, não teve jeito. paixão a primeira vista. com a ajuda de um livro magnífico, venho tentando tirar o atraso de todos os filmes que eu já deveria ter visto. a idéia é ver uns dois por fim de semana. nesse ritmo, os mil e um se completam em 10 anos (!!). e isso fica ainda mais desanimador se eu pensar que a galera continua fazendo coisas ótimas, que eu não posso deixar de ver. de qualquer forma, daqui a quinhentos fins de semana meu histórico de filmes vai ser um pouco mais respeitável.

eu ia colocar aqui quatro filmes que eu acho foda. mas ia ser difícil escolher, eu ia ser injusto com outros que eu adoro e iam ficar de fora, e eu ia arrepender de cinco em cinco minutos. entao deixa pra lá.

surpresa.

mensagem pro cara da revista do post anterior: a completa ausência do que se fazer não se aplica. santo andré é surpreendente, de maneira positiva. é deserta dentro de alguns limites, demarcados por

- um resort de primeiro mundo que aceita não-hóspedes em seus bares, piscinas, duchas e espreguiçadeiras (as únicas em três quilômetros de praia, diga-se de passagem);
- um restaurante sensacional de dois argentinos. na beira da praia, com boa música, almofadas espalhadas entre os coqueiros e uma pizza de beringela que deu água na boca só de lembrar;
- um entroncamento de rio/mangue/mar com direito a tartarugas marinhas;
- e uma arraial d'ajuda menos distante do que o imaginado, pronta pra te salvar de qualquer último desespero-crônico-de-vila-sem-contato-com-o-mundo. aquela rua do mucugê não perde a pose nem estando lotada de bares lotados de gringos.

e tudo isso iluminado pela luz da lua cheia, que desde domingo insitiu em nascer amarela de dentro do mar.

poético, não?

praia.

há uns dias atrás, li numa revista uma reportagem de um cara que dava dicas para o verão. para agitar, itacaré. pra ver loira de um e oitenta, floripa. e pra descansar (segundo ele devido à completa ausência de qualquer coisa para se fazer), santo andré, na bahia.
e é pra lá que eu vou hoje. a água do mar tempera, o sol assa, e eu volto de lá literalmente igual a uma carne de sol.

2 coisas que eu não vou fazer na praia e 2 coisas que eu vou fazer na praia, na ordem:

1 - Agitar.
2 - Ver loiras de um e oitenta.
3 - Fazer castelinhos de areia pra minha prima de 7 anos e sua amiga.
4 - Ensinar meu primo de 4 anos e seu amigo a pegar jacaré.

maravilha.

motivos.

quase todo mundo fez blog. e inspirado no último post dos meus amigos, resolvi fazer um também.

então, pra começar:

4 mulheres que eu nunca comerei.

1 - gisele bündchen.

2 - aline moraes.

3 - mel lisboa.

4 - ana luiza castro.

dificil essa.